sexta-feira, 21 de abril de 2017

POR QUE AS IGREJAS DEIXARAM AS SUAS RESPONSABILIDADES?

É, falar desse assunto é uma coisa muito delicada, Nós subimos no púlpito, falamos de responsabilidades cristãs, nos esforçamos para passar uma mensagem de encorajamento e cumprimento dessas responsabilidades, mas esquecemos de cumpri-las nós mesmos. O que acontece atualmente nas igrejas, é falar de responsabilidades que não são cumpridas por nós mesmos. Queremos que façam, o que nós mesmo não fazemos.Trazemos o ranço dos escribas e dos fariseus da época de Jesus. 
      
      Sabemos perfeitamente que todo aquele que diz que não tem pecado é "mentiroso", mas precisamos nos esforçar para se despojar do pecado; ou corremos o risco de perder a nossa salvação. O crente precisa ser modificado e transformado todos os dias. Esse negócio de dizer que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador, é uma via de mão dupla. E muitos baseados nesta afirmativa se tornam reincidentes, e não conseguem ser novas criaturas. Não conseguem mudar, ou não querem ser mudados. Deus nos ama a todos, mas Ele também conhece o coração de todos nós. Sabe os que estão buscando ser pessoas melhores, e os que não desejam largar o vício do pecado. E criticam e humilham, os que querem mudar de atitudes e rotulam esses, de querer passar uma imagem de auto piedade, de se isolar, de não querer comunhão com a igreja, de ficar isolado, Enfim só criticam, mas não chamam a ovelha para um bate papo amistoso. Isso para mim é ideal. É chamado resgate! Quem sabe a ovelha queira ser escutada. Quem sabe há um misto de decepção e tristeza com a situação de não ser compreendido(a) na situação em que está passando. Já experimentou ouvir alguém? Mas eu tenho certeza, que sabe que Tiago nos manda ser operosos praticantes e não ouvintes negligentes. 

Sejam praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes, enganando=se assim mesmos.  Tiago 1.22

Eu só gostaria de entender, por que conhecemos tanto as Escrituras; mas não cumprimos a mesma e ainda desrespeitamos o nosso próximo. e preferimos não escuta-lo e estender a nossa mão. Seria isso um modelo de igreja? Que tipo de crentes temos sido? Olhemos para dentro de cada um de nós! Será que queremos mesmo ser transformados? Será que queremos ser despertados desse sono letárgico, e acordar para servir ao Reino?

Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho   Tiago 1.23

Salmo 1 diz: "Bem Aventurado, o que não anda no conselho dos ímpios, não se detêm, nos caminhos dos pecadores, e nem se assenta na roda dos escarnecedores, antes o seu prazer está na lei do Senhor, e sobre a sua lei medita de dia e de noite..."  

Eu penso que algumas igrejas estão largadas e abandonadas pela sua liderança que não têm, ou nunca tiveram vocação pastoral. As igrejas precisam de direção pastoral, para tentar mostrar o caminho a ser seguido. Os líderes entram, e não saem mais da zona de conforto. Fazem de suas vidas uma rotina de cumprimento de dias e horário. São verdadeiros empresários  tentando manter o seu emprego. Mas eu tenho certeza que sabem o que diz o evangelho:


"Ele respondeu: ‘Eu lhes digo que a quem tem, mais será dado, mas a quem não tem, até o que tiver lhe será tirado. Lucas 19.26


E é aí, que entra em cena o "pastor de ovelhas". Se necessário for, a exortação pastoral. Eu escolho a exortação com responsabilidade (educação), e no local próprio (gabinete pastoral). Mas reparem que entra a omissão e o fechar de olhos, mostrando a condição politica de conduzir o pecado. E é aí que entra a omissão no meu ponto de vista. Escolhem garantir o seus salário, e deixar o pecador ir para o inferno. Como diz o ditado popular "Farinha pouca, o meu pirão primeiro"; só que esquecem que vão junto com ele, e sofrerão uma penalidade maior, por ter uma responsabilidade ainda maior.

As igrejas deixaram as suas responsabilidades e entraram numa crise sem precedentes; portanto sair da crise, só depende da responsabilidade pastoral de ser referencia para gerar ovelhas de referencias; e assim preparar o caminho do crescimento espiritual para a expansão de novas igrejas, avivadas, mas acima de tudo convertidas verdadeiramente.

Pr. Ivan Carlos

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