domingo, 9 de setembro de 2018

MINISTÉRIO PASTORAL FEMININO

Sei que não é um assunto fácil de tratar.  Até porque reconheço o papel significativo dessas valorosas mulheres no ministério de Jesus Cristo. Mas me perdoem a sinceridade das palavras. Sei que causará muito desconforto à algumas mulheres cristãs que gostam de rótulos. E eu sempre respeitei, e respeito o trabalho das mulheres como "servas" ajudadoras. Em relação a esse assunto. Eu prefiro até ficar em silêncio, desde que não me perguntem. E foi o que aconteceu em abril deste ano (2.018). Até porque a minha responsabilidade, é com a palavra de Deus, e não sou eu quem digo; mas a Bíblia. Não existe nenhuma base bíblica, para as mulheres exercerem o ministério pastoral. Afirmo, e reafirmo, a minha posição definitiva em relação a este assunto, norteado pela Bíblia Sagrada. Eu sei que acarretará alguns narizes torcidos, e serei taxado de radical para alguns desconhecedores da palavra, ou já bastante comprometidos com a hierarquia de algumas lideranças acima desses pastores, ou irmãs equivocadas com esse título. Todos descompromissados com o evangelho inerrante das Escrituras Sagradas, ou não lhes foi passado desde cedo a verdadeiro evangelho que liberta das heresias bíblicas. Mas prefiro ser taxado de radical defendendo o evangelho genuíno, do que embarcar em tentativas de enxertos do homem, nas Sagradas Escrituras. É o preço que se paga! Alguns, como foi o caso dessa irmã serva, que comentou na  sua defesa do título; que se admirava de eu ter sido pastor metodista, e ser contrário a consagração pastoral feminina. Eu simplesmente respondi com toda a sinceridade: "período da ignorância". Eu valorizava mais a doutrina de uma denominação, do que a verdade inerrante do evangelho de Cristo. As escamas caíram; e num período muito curto! Cinco anos de muita oração, pesquisas e estudos como pastor batista. Uma coisa é certa: o Deus que escolhe o servo, capacita-o; e concede-lhe sabedoria (Salmo 90.12), para ser compromissado com a sua palavra. Regra de fé e prática (ou conduta), em nossas vidas. E aí chega o momento de você decidir se seguirá o homem; ou a palavra de Deus em sua íntegra, ainda que pagando um preço oneroso. E isso significa passar todos os ensinamentos. Certamente vai sofrer perseguições, e até quem sabe perder o seu ministério, mas, se for para manter a sua defesa, sem mudar absolutamente nada do evangelho de Jesus Cristo, eu assumo o risco pelo evangelho. O livro da "Escrituras Sagradas", não apontam a mulher exercendo o pastorado, e nenhum papel de liderança na igreja; e sim o homem. E repito que isso não significa tirar o papel expressivo que a mulher tinha, e continua tendo, no ministério de Jesus Cristo. Mas sempre como "proclamadoras e ajudadoras" do evangelho. Pode ajudar até, como uma diaconisa (respaldo bíblico em Romanos 16.1-2). Como foi o caso da irmã Febe. E alí a serva de Deus, não está como "duolos" (escravo (a) em grego) e sim "diákonus", ou "diakonece".
Essa coisa de mulher na liderança das igrejas, nasceu na década de 50, por conta do surgimento do movimento feminista, pelas então chamadas "sufragettes", que vem da palavra "sufrágio", que significa "voto". A Europa, especialmente a França não permitia que uma mulher tivesse direito ao voto para presidente, deputado, senador etc. A mulher era apenas considerada para três incumbências; que era: cuidar da cozinha, cuidar de crianças, e ir a igreja. A mulher não podia trabalhar fora. Logo era impedida de disputar o mercado de trabalho; e até cursar uma faculdade. Um verdadeiro absurdo! E então uma mulher pertencente a esse movimento feminista, chamada Simone D' Bouvoard escreveu um livro chamado "O Segundo Sexo" em 1960. Nesse livro Simone D' Bouvoard questiona que a mulher não pode ser definida à luz de um homem, e sim à luz de uma outra mulher. E então surgiram os movimentos do lesbianismo intelectual, e outros tipos de homosexualismo como os ativistas gays etc... Então percebe-se que "ideologia de gênero", não é uma coisa tão recente. Aí uma teóloga pertencente ao "Concílio Mundial de Igrejas" (C.M.I), entrou com um pedido de que as mulheres tivessem o direito de exercer o ministério pastoral. E através de um congresso realizado em 1960, onde as mulheres reclamavam que a Bíblia era maxista, porque foi escrita só por homens, não dando espaço ás mulheres defendeu esse direito. Então o C.M.I  resolveu que todas as igrejas filiadas deveriam colocar as mulheres no exercício do pastorado, através de um comunicado interno.. E mais, as mulheres não ficaram só nesta reivindicação; agora tentam mudar também a Bíblia, para uma bíblia na linguagem que chamam inclusiva; onde o Deus hebraico "Yahveh", deixa de ser um homem, e é substituído por uma deusa grega chamada Sophia, que está por trás do nascimento de Jesus. Deus deixa de ser um homem, e seu filho, passa a ser uma criança. Bom eu posso dizer sem medo de errar, que não existe na Bíblia nenhum respaldo, que indique a mulher na liderança de uma igreja, e convido a qualquer pessoa que discorde, a enviar material bíblico, que prove o contrário para ser discutido, quem sabe num debate neste canal de comunicação.

No conhecimento de Jesus Cristo, através do seu evangelho.

Ivan Carlos, pr.
servo de Deus

Nenhum comentário: